A reciclagem adequada de resíduos de siderurgias não-integradas a carvão vegetal contribuirá para a sustentabilidade da cadeia produtiva de ferro-gusa. Dentre os resíduos deste processo, inclui-se o pó de balão (charcok). O objetivo deste trabalho foi avaliar a atividade das enzimas urease e arginase, como indicadoras de impacto deste resíduo sobre a qualidade biológica no solo de cerrado cultivado com sorgo. Foram testados os tratamentos: adubação completa , menos calagem , menos fósforo, e menos potássio, testemunha na presença e ausência de pó de balão. De acordo com os resultados, não foram detectadas alterações significativas (p<0,05) para a atividade das enzimas arginase e urease, sugerindo que a dose de pó de balão utilizada não influencia a dinâmica de nitrogênio no solo, independente da omissão de calagem, fósforo ou potássio. Conclui-se que a que a qualidade biológica do solo não sofre impacto negativo do uso de pó de balão, com base nos bioindicadores utilizados.