Anais do XXXIV Congresso Brasileiro de Ciência do Solo
BIODEGRADAÇÃO DE LODO DE ESGOTO POR FUNGOS DE PODRIDÃO BRANCA E PARDA
JOSIANE PACHECO MENEZES(1); FABIO PACHECO MENEZES (AUTOR)(2); ZAIDA INÊZ ANTONIOLLI(2); RODRIGO JOSEMAR SEMINOTTI JACQUES(2); ANDRESSA DE OLIVEIRA SILVEIRA(2); VIVIANE SEBALHOS DALMOLIN(2); 1 - COLÉGIO TÉCNICO INDUSTRIAL DE SANTA MARIA - UFSM; 2 - UFSM;
O biossólido gerado no tratamento do esgoto doméstico do município de Santa Maria (RS) possui componentes orgânicos recalcitrantes, como as frações hemicelulose, celulose e lignina. Supõe-se que os fungos causadores da podridão branca e parda possam promover a biodegradação deste lodo. O presente trabalho visou avaliar a eficiência de oito isolados fúngicos lignocelulolíticos em degradar biossólidos gerados na ETE Santa Maria, buscando reduzir a massa final deste resíduo. O lodo de esgoto foi obtido junto a ETE Santa Maria (RS), a qual opera sob o sistema de lodo ativado por aeração prolongada. Foram utilizados oito isolados fúngicos de podridão branca e parda e um controle. A decomposição dos materiais orgânicos presentes no lodo foi determinada através da quantificação da liberação de carbono na forma de C-CO2. Os isolados fúngicos de Schizophyllum commune e Agaricus blasei (podridão branca) foram mais eficientes na biodegradação do biossólido durante o período avaliado.